A principal notícia econômica desta semana foi a decisão de juros nos EUA, na qual, mais uma vez, foi decidida pela manutenção; e o mais relevante: o presidente do Fed, o banco central americano, descartou um aumento dos juros.
As bolsas de Nova York reagiram positivamente, enquanto as taxas dos treasuries recuaram, e esse bom humor também foi refletido no Ibovespa, com o índice trabalhando no positivo.
Apesar da euforia momentânea, o que ainda está indefinido é o momento de início do ciclo de afrouxamento monetário na economia americana, ou seja, o corte dos juros.
De acordo com a CME Group, as apostas do mercado para o início do corte das Fed Funds deverão ocorrer em setembro, ante a expectativa que era para novembro.
Diante desse cenário, o dólar, que havia se valorizado no início da semana, exibiu desvalorização firme após o feriado, sendo intensificada pela melhora da nota de crédito do Brasil pela Moody’s, a qual também refletiu na queda dos juros futuros.
Para a próxima semana, o principal destaque será a decisão da Selic pelo Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central brasileiro. As perspectivas estão na diminuição da magnitude do corte, de 0,50 ponto percentual para 0,25 ponto percentual.